Marco Aurélio Antonino, conhecido como o “imperador filósofo”, foi um dos mais notáveis seguidores do estoicismo. Influenciado por Epicteto e Sêneca, ele registrou suas reflexões na obra Meditações, um diário de autoanálise e exame de consciência. Em especial, o primeiro livro destaca a influência de pessoas em sua formação, levando-nos a refletir sobre como somos moldados por aqueles ao nosso redor. O texto nos convida a um exercício filosófico essencial: avaliar as influências que recebemos e como elas impactam nossa personalidade e escolhas.

No cenário empresarial contemporâneo, marcado por constantes mudanças e incertezas, os princípios do estoicismo emergem como uma ferramenta valiosa para a gestão organizacional. Esta antiga escola filosófica, que teve sua origem no século III a.C., oferece insights surpreendentemente relevantes para o ambiente corporativo atual, especialmente no que diz respeito à aceitação do inevitável e ao foco naquilo que está sob nosso controle. Compreender como aplicar esses conceitos no contexto das organizações modernas pode ser vantajoso para desenvolver uma gestão mais eficiente e emocionalmente equilibrada.

Como começar nos estudos filosóficos pode ser uma jornada fascinante, ainda que desafiadora para iniciantes. Para aproveitar ao máximo esta experiência e construir uma base sólida de conhecimento, é fundamental seguir um roteiro estruturado. Neste texto, apresento um caminho claro e eficiente para adentrar o mundo da filosofia, permitindo que o estudante desenvolva gradualmente sua compreensão do pensamento filosófico.

No coração da filosofia, encontramos uma das questões mais intrigantes e fundamentais: como podemos representar a realidade através da linguagem e dos conceitos? Esta pergunta, que tem provocado debates desde os tempos antigos, nos convida a refletir sobre os limites e possibilidades do pensamento filosófico.

Através dos conceitos, a filosofia não apenas tenta compreender o mundo, mas também o constrói e o molda ativamente. É uma jornada que nos leva a questionar não só como conhecemos as coisas, mas também como as expressamos e compartilhamos esse conhecimento com os outros. Esta busca pela compreensão, embora às vezes pareça distante da realidade prática, nos oferece ferramentas únicas para interpretar e dar sentido à nossa experiência do mundo.

O que é a nova ordem mundial? E o mundo multipolar? Porque a Rússia invadiu a Ucrânia? Todas essas questões podem estar conectadas. O texto buscará analisar a influência do filósofo russo Alexandr Dugin na geopolítica contemporânea, explorando sua visão de um mundo multipolar e como suas ideias podem estar impactando eventos globais significativos. O texto examina a transição das ordens mundiais desde a Guerra Fria até o presente, discutindo o papel dos BRICS e a possível emergência de uma nova ordem global.

Quando nos aventuramos pelos caminhos do pensamento filosófico, encontramos questões fundamentais que tocam a própria essência do conhecimento humano. A metafísica, originalmente um nome dado aos escritos de Aristóteles que vinham após seus textos sobre física⁠, se desenvolveu como um campo do saber que busca compreender os fundamentos mais profundos da realidade.

Esta área do conhecimento, que Aristóteles chamava de “filosofia primeira”, nos convida a explorar questões universais que servem como base para todas as outras ciências. É uma jornada que nos leva a investigar desde a natureza fundamental do ser até as causas primeiras de toda a existência, buscando entender não apenas o que as coisas são, mas também por que elas são como são.

Quando nos deparamos com questões sobre a natureza e a origem das leis, somos levados a uma profunda reflexão sobre justiça e moralidade. A antiga tragédia grega Antígona nos apresenta um dilema atemporal: seria a justiça algo que emana puramente das instituições humanas, ou existiria uma fonte mais elevada de valores morais que transcende nossas construções sociais?

Esta pergunta fundamental ecoa através dos séculos e continua relevante em nossos dias, manifestando-se nas tensões entre leis estatais e valores universais. De sociedades antigas às contemporâneas, pessoas têm buscado compreender se existem verdades absolutas que pairam acima das convenções humanas, ou se nossa compreensão de justiça é sempre relativa ao contexto social e histórico em que vivemos.